A quitina é um polissacarídeo obtidos a partir da carapaça da lagosta, é utilizado atualmente para medicamentos e poderá substituir plásticos futuramente.
O que É
A quitina é um polímero (polímeronatural) de cadeia longa derivado da glicose encontrado em muitos lugares do mundo natural. Quitina é o principal componente das paredes celulares de fungos; exoesqueletos de artrópodes como crustáceos (caranguejo, camarão, lagosta) e insetos (formigas, abelhas, borboletas); e partes de moluscos.
Foi descoberta em cogumelos pelo professor francês Henri Braconnot, em 1811, recebendo então a denominação inicial de fungina. O nome quitina foi dado por Odier, em 1823, quando esta foi isolada de insetos.
Emagrece e Cicatriza
Muito utilizada pela medicina. As propriedades da quitina como um material forte e flexível a fazem propícia para linhas cirúrgicas. A quitina é biodegradável, o que significa que ela degrada-se com o tempo à medida que a ferida sara. Também utilizada sozinha como um agente para cura de feridas (Em 1997 em Cuba, ela surge para restaurar os tecidos danificados, com o nome comercial de Reteded)
Costuma-se utilizar a quitina para fazer quitosana, um produto com vários usos comerciais e biomédicos possíveis. A utilização mais famosa da quitosana é em produtos para emagrecer.
Riscos?
Trabalhadores que atuam em ambientes com altos níveis de quitina, como em indústrias processadoras de crustáceos, têm tendência de sofrer maior incidência de asma. Estudos recentes têm sugerido que a quitina pode desem penhar papel em possíveis caminhos para doenças alérgicas. (Além daqueles que já são alérgicos à crustáceos)
O Futuro!
A quitina poderá substituir futuramente os produtos que empregam plásticos (derivados de petróleo), pois os plásticos tem uma meia-vida muito longa (acima de 300 anos), ao contrário da quitina que é biodegradável.
Além da possibilidade de ser empregado na construção civil como material de extrema resistência à pressão.
Até ao momento não foi possível a síntese industrial (in vitro) somente a síntese em laboratório (in vivo).
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